29 de ago. de 2011

contigo.
a felicidade tomou conta do meu sorriso.

26 de ago. de 2011

só desejo que teus pés pisem na mesma estrada.
e que teus instintos se juntem aos meus
para somarmos quarenta dedos.

injusto agora que desabrochei
e sou todo inteiro
vem o tempo dizer
que só tenho meio.
amo teu sono nos meus sonhos.

25 de ago. de 2011

yo no voy a empezar a escribir
con mis uñas en tu cuerpo,
mi poesía en tus venas. 
tu sangre lati en mi corazón,
pero mi olor no está en tu boca.
quiero más que olores de cuerpos
cuerpos sin aires...

mientras escucho tu voz
pienso en tu calor
ojos calientes, bocas calientes...
y cuando te callas,
el hiello del siléncio cubre mi cuerpo
pero no a mí pecho.
de repente a mansidão me toma de súbito.
eu não desisto, eu aceito.
seguro-te firme com meu coração na boca.
mas tira as luvas pois preciso sentir na pele.
e se escorregares, que seja pelo suor das próprias mãos.
vivo num musical onde
só eu escuto a música.
vazio com suspiros de incerteza.

meus dias já foram mais felizes.
mas não havia a certeza dentro de mim
de que amanhã será ainda melhor.

caí em mim.
e sou só mais um abismo.
sem fim.
agora tudo posto.
seremos mais encontro
que desgosto.

o ciúme grita.
o amor susurra.
e a saudade emudece.

24 de ago. de 2011

sem eco.
meu receio é
chamar-te amor.
sempre confundo fome com saudade.

22 de ago. de 2011

reset.
passaria o dia todo
olhando para uma
parede branca
sem notar que ela é branca.
nem que é parede.                   
tenho problemas
com limites.
e temor pelo meu.

21 de ago. de 2011

é justo matar
um amor por dia?

em tempo
que se fala pelos dedos.
tenho dez para segurar.
quem nunca amou que atire a primeira flecha.


meu repertório de pensamentos expirou.
agora vou só repensar.
ata-nos.
não é justo
vivermos sem nós.
dizem que o tempo cura.
eu só quero evoluir.
não sei mais no que pensar.

20 de ago. de 2011

se falo pouco é porque sinto o peso das palavras sobre a língua.
antes só do que mal acostumado.

19 de ago. de 2011

e não tinha mais chão.
só degredo e a solidão.

18 de ago. de 2011

teu corpo era minha casa.

17 de ago. de 2011

é tudo uma questão de veranizar a vida.
sem querer sair do inverno.

14 de ago. de 2011

chora no canto que eu te canto.
pra cantares de nó em nó na garganta.
então um rio inteiro espanta.
sem chover teus olhos e borrar teu sorriso.